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O negócio de Darwin Núñez, o “Herdeiro de Cavani” está a tornar-se numa novela tão grande como aquela que foi a do seu “patriarca”.
O Presidente do Almería, clube da segunda divisão espanhola onde actua o jovem craque uruguaio, acha que tem ali o ouro do Brasil e para além de pedir o balúrdio de 25 milhões pelo jogador, ainda é esquisito nos jogadores que poderão estar envolvidos no negócio.
Todos sabemos que o Benfica compra um refugozinho aqui e ali exactamente para poder usar como moeda de troca nestas negociatas, e neste caso terá oferecido os passes do central Lema e do avançado Cádiz. Porém, o senhor José Gomes, presidente lá do burgo, não se deixa enganar e quer a prata da casa – Diogo Gonçalves, jogador da formação que após dois empréstimos bem aproveitados convenceu o clube e voltou a casa, renovando contrato até 2024 e estando até a marcar golos nos jogos de pré-época.
Se fosse eu, dizia ao senhor Gomes que tem muita sorte em levar o que leva, pois noutros tempos estaria encavado com um Arango e um Salvador Agra e acharia muito bom. Daqui a pouco estão a pedir o Gonçalo Ramos ou o Úmaro Embaló, não? Juízo.
Mas não sou eu quem manda no Benfica.
Ainda.
E como o que Jesus quer, Jesus tem, se tiver que se sacrificar Diogo Gonçalves para ter o puto uruguaio acredito que se vá fazer.
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Que valente estupidez.
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