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Vamos partir esta discussão do ponto prévio de que o titular da equipa no lado direito da defesa seria, naturalmente, André Almeida. Goste-se ou não se goste tem sido ele o chefe daquele lado desde a saída de Nélson Semedo. Bem se tentou, com os empréstimos de Douglas e Corchia, laterais-direitos de raiz, arranjar uma alternativa a Almeida e nenhum se afirmou. Portanto assim continuaria esta temporada.
Havia duas opções – Gilberto, lateral direito de raiz e escolha de Jorge Jesus, e Diogo Gonçalves, extremo de natureza, adaptado a lateral-direito por diversas vezes nas selecções jovens e algumas no Famalicão, onde esteve emprestado a temporada passada. Mas eram apenas opções, mais para as taças e para uma eventual (curta) lesão do natural titular. Porém o futebol acontece, André Almeida lesionou-se com gravidade e não joga mais esta época. E o treinador ainda está a descobrir qual é a opção.
Começou com Gilberto, sua escolha, jogador cuja contratação pediu. Gilberto tem 27 anos, vem do Fluminense mas já passou pela Europa, onde não vingou. Continua a ser um jogador com graves lacunas técnicas, assim com um cheirinho de Emerson. Não tem qualidade para jogar no Benfica e é essa a realidade.
Diogo Gonçalves começou agora a ser chamado pelo treinador. Sou suspeita, sempre gostei do Diogo. E gostei muito daquilo que vi o ano passado no Famalicão, tendo aplaudido este regresso. A verticalidade e velocidade do jogador são os seus pontos fortes, mas ontem… ontem! O seu posicionamento foi medonho, tanto no lance que terminou com a expulsão de Otamendi como no auto-golo que acabou por marcar. Estarei ainda vidrada pelo facto de ele vir do Seixal?
Bem, com André Almeida aconteceu mesmo o “atrás de mim virá quem bom de mim fará”.
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Espero que vamos ao mercado por um lateral direito em Janeiro, porque caso contrário a coisa não vai correr bem.
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