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Meus amigos, devem estar recordados que fui contra a contratação de Nicolás Otamendi e ainda mais contra o facto de fazer parte do núcleo de capitães de equipa. Achei um ultraje dar-se a braçadeira a um jogador que tinha respirado o nosso maior rival e que enterrava largo naquela altura. Não me venham dizer que não parecia infiltrado, porque parecia. Até parece que conseguia ver Pinto da Costa e Sérgio Conceição, em conluio com o jogador, os três a rirem-se a bandeiras despregadas de termos trocado uma das almas do Benfica, Rúben Dias… por um portista.
Mas sou uma gaja que sabe reconhecer os seus erros e venho aqui, com toda a humildade, fazer mea culpa. Sim, errei. Sim, pequei. Sim, açoitem-me como aquele gajo estranho do Código Da Vinci. Afinal, Otamendi respira Benfica.
É dos poucos que parece querer levar a equipa para a frente. Usa a braçadeira com orgulho, não desiste e mostra os dentes a quem for preciso, ao invés de dar palmadinhas nas costas dos adversários (sim, Pizzi, estou a olhar para ti. E só não estou a olhar para ti, André Almeida, porque tenho esperança que recuperes da lesão e vás cantar para outra freguesia).
É o único que fala abertamente em mudar mentalidades em vez de entrar na espiral de desculpabilização que se tem impregnado no discurso de todos aqueles que fazem parte da estrutura do Benfica, desde dirigentes, a treinador, a jogadores.
Sim, fomos afectados pelo Covid mais que as outras equipas, mas já passou. Agora, é seguir em frente, mostrar raça, ganhar todos os jogos e recuperar o tempo perdido. Nicolás Otamendi é a personificação disso. Nicolás Otamendi é a personificação do que deve ser o Benfica.
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E pelas minhas palavras lhe peço desculpa.
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