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O Benfica venceu ontem o Marítimo no Estádio da Luz, em jogo a contar para a 25ª Jornada da 1ª Liga Portuguesa e, pasmemos-nos todos colectivamente, o tento apontado por Waldschmidt foi de penalty!
Confesso que tive que ir tirar do fresco a garrafa de champanhe que tinha guardada para quando o Sporting perdesse pontos no último minuto, mas Deus é grande e ontem foi mesmo um dois em um.
Porém, o resultado poderia ter sido bem mais dilatado se os nossos jogadores não tivessem tido a infeliz ideia de falhar três golos cantados, praticamente de baliza escancarada. Sim, um deles foi o Seferovic, nada de novo (Deus não é assim tão grande para que o nosso suíço não falhe pelo menos um golo de baliza aberta por jogo). O outro foi de Chiquinho, também não trouxe grandes surpresas – até porque o guarda-redes do Marítimo fez duas boas defesas nestes lances.
Mas aquele que irritou profundamente Jorge Jesus foi o falhanço de Otamendi. Depois de uma bela jogada estudada, proveniente de um livre, Otamendi só tinha que fazer uma coisa muito simples – chutar lá para dentro que não havia qualquer impedimento. Mas não foi isso que fez, nada disso. Chutou com um pé para outro pé e vai-se a ver, a bola acaba lá fora. Não sei quem gritou mais – se Jorge Jesus, se eu, se um mar de adeptos benfiquistas ressacados de uma Páscoa confinada. Mas Jorge Jesus teve uma plataforma para mostrar o seu descontentamento, em forma de Conferência de Imprensa, e assim o fez.
Apelidou o falhanço de escandaloso, diversas vezes. Disse que uma jogada tão bonita e estudada diversas vezes nos treinos merecia um resultado diferente por parte de Otamendi.
Eu concordo. É que assim, mais uma vez, acabámos com o credo na boca.
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