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O estudo do Observatório do Futebol (CIES) revela a grande importância das transferências de jogadores no futebol moderno, e o Benfica destaca-se como um dos clubes de maior sucesso nesse mercado. O clube ocupa a quinta posição no ranking mundial de receitas de transferências desde 2015, com 605 milhões de euros, e um saldo positivo de 234 milhões de euros, o que reflete uma excelente estratégia de compra e venda de jogadores.
O facto de o Benfica ter um saldo positivo, com receitas a superar o investimento, mostra a eficácia da sua política de formação e venda de talentos. Isso coloca o clube entre os mais bem-sucedidos em termos de rentabilidade no mercado de transferências, logo atrás de clubes como o Mónaco, que lidera o ranking com 766 milhões de euros em receitas, mas com um saldo muito mais modesto devido ao alto investimento.
É interessante notar que outros clubes portugueses também figuram no ranking, como o FC Porto, Sporting, Sp. Braga, Portimonense, Vitória de Guimarães e Famalicão, todos com saldos positivos, o que demonstra o papel crescente dos clubes portugueses no mercado internacional de transferências.
Por outro lado, clubes como o Paris Saint-Germain, Manchester United e Chelsea estão na parte inferior da tabela, com saldos negativos elevados, devido aos grandes investimentos realizados, mas com receitas mais baixas em relação aos seus gastos, o que indica uma estratégia mais arriscada e com menos retorno imediato no mercado de transferências.
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Este ranking reflete não apenas as receitas geradas pelas transferências, mas também as políticas de gestão financeira e esportiva dos clubes, que, no caso de Benfica e outros clubes portugueses, têm sido bem-sucedidas ao equilibrar o investimento com a venda de jogadores a valores elevados.
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