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Para mim Diogo Gonçalves é o exemplo paradigmático de que às vezes os jovens têm que sair para aprenderem a ser jogadores.
Não via grande qualidade em Diogo e fiquei até surpreendida quando João Carvalho, a quem via mais valências, sai de maneira definitiva para o Championship e o Diogo é meramente emprestado.
Mas pago a língua, meus amigos, e pago-a com muito gosto. Já o ano passado, no Famalicão, vi uma evolução tremenda em Diogo Gonçalves e nos jogos de pré-temporada tem-me deixado ainda mais agradada. Diria mais, rendida. Novo menino lindo aqui do burgo, nova luz dos meus olhos.
Porém, não creio que vá ter grande hipótese na sua posição natural de extremo – a concorrência é muito forte, de muita qualidade e toda ela pedida por Jorge Jesus.
Mas lembro-me de Diogo a jogar a defesa-direito na selecção de sub-21, com bastante sucesso, e ter feito algumas vezes a posição no Famalicão.
Lembro-me sempre do exemplo paradigmático de Fábio Coentrão, que o próprio Jorge Jesus adaptou de extremo a lateral e fez de um extremo aceitável um lateral de qualidade mundial. Vejo em Diogo todas as possibilidades de adquirir todas as dinâmicas necessárias para recusar no terreno e passar a suprir uma lacuna importante que o Benfica tem no plantel e que se mantém desde a saída de Nélson Semedo – um lateral direito de qualidade.
André Almeida nunca poderia ser primeira opção e Gilberto, apesar de me ter surpreendido pela positiva no jogo contra o Rennes não parece ter a técnica necessária para ser o jogador que precisamos.
E aqui poderemos ter a resposta, dentro de portas – Diogo!
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