Everton que não é Cebolinha, o novo 7

Ao contrário de Vertonghen, de quem falámos no post anterior, Everton está a ser apontado ao Benfica desde que se soube com toda a certeza que seria Jorge Jesus o treinador para a época 20/21.

Jesus, tal como meia Europa, já tinha o extremo internacional brasileiro debaixo de olho e acredito que também tenha tido vontade de dar uma bela ferroada a Renato Gaúcho, com quem tanto bateu boca durante a sua estada no Brasileirão.

Aliás, o próprio jogador, na sua apresentação, referiu que Jorge Jesus foi essencial na sua escolha. Não entrou em pormenores sobre a conversa telefónica que tiveram (eu acredito que tenha sido porque não entendeu metade do que se passou ali) mas depois de uma época a levar no pêlo do Flamengo e de todo o Brasil achar que Jesus é, efectivamente, o novo Messias – e todos sabemos o quanto os brasileiros são religiosos – Everton decidiu apontar os olhos à Luz e vir para o Benfica sacudir Carraças.

Eu acho que muitos de nós não têm noção da qualidade deste jogador. O futebol brasileiro é pouco falado por cá e nenhum de nós tem vida para estar acordado até às tantas a ver a Copa América – ou então têm, mas não prezam o sono de beleza tanto quanto eu.

A verdade é que esta é considerada pela imprensa a aquisição do jogador mais talentoso da América do Sul que o Benfica faz desde Di Maria. E não fosse o povo – eu incluída – andar todo a babar pelo Cavani esta contratação teria o hype mais que merecido que deveria ter.

Escrevam o que vos digo, meus amigos – ESTE GAJO É CRAQUE DO MAIS CRAQUE QUE JÁ VESTIU O MANTO. (nota da redacção – não entram nesta lista jogadores estratosféricos, como Eusébio e claro, Jonas).

Vamos aproveitar enquanto o temos, que para o ano se Deus Jonas assim o permitir não haverá pandemias e o Barcelona virá buscá-lo como um tirinho por todo o dinheiro do mundo só para que os alemães nem o cheirem.