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Facundo Ferreyra foi reintegrado no plantel do Benfica após o Espanyol o ter devolvido e mais ninguém lhe ter pegado.
Na realidade, o avançado de 29 anos que chegou cheio de pompa e circunstância como se fosse o salvador da pátria por ter marcado 30 golos no campeonato ucraniano e apenas ter saído de lá a custo 0 por uma coisa tão pequena como a Guerra da Crimeia, nunca se destacou no Benfica. Nem nada. Nem pouco mais ou menos.
Andava lá, perdido no meio das defesas contrárias, a esconder-se como eu quando vejo clientes no Pingo Doce, com um ar triste e deprimido de quem tem o mundo às costas. E nada marcou. Como o menino estava tristinho (e não marcava, que era para isso que era principescamente pago) decidimos emprestá-lo para Espanha, a ver se os ares da Catalunha lhe faziam bem. Newsflash, não fizeram. Foram adquirir um ano depois mais um lesado do Benfica (o estiloso RDT), que vinha com a mesma história de vida de Ferreyra deste clube tão feio onde os avançados não conseguem marcar e com o brinquedo novo esqueceram o velho. Mandaram-no de volta para casa mais aos 2,2 milhões ao ano que o senhor ganha.
Foi uma luta árdua no mercado para ver se havia quem lhe pegasse, mas como o menino ainda acha que é muito bom para ir para as Arábias ou a América, único sítio onde havia tanto dinheiro para pagar a um avançado que não marca, ora, por cá ficou, como uma tia solteirona e rezingona.
Que foi inscrito, foi. Duvido que se digne a jogar na B e duvido que JJ o vá querer treinar, portanto o mais provável é darem-lhe um cantinho no Seixal para estar lá a treinar-se sozinho, com o seu ar deprimido, como o Taraabt vintage.
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Ao que lhe pagamos espero bem que se torne num Taraabt actual, acorde para a vida e comece a jogar. Porque vamos ser honestos – Não é pior que o Seferovic.
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