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O lateral esquerdo espanhol esteve a falar com o jornal “A Bola“, esta que é a primeira grande entrevista desde que o lateral que deixou a Luz no último verão.
Chegou ao Benfica como 20 anos. Como se adaptou, tão jovem, à nova situação da sua vida?
– A adaptação foi boa e mais rápida do que pensava. O clube ajudou-me muito e foi importante ter a família, de início, ao meu lado. Nos primeiros tempos procurei, também, juntar-me aos jogadores latino-americanos que já lá estavam, como o Toto Salvio e o Gaitán. E, graças a eles, a minha integração na equipa custou menos e foi mais rápida.
O que significaram para si os sete anos e meio que lá esteve?
– Foram muito importantes para a minha carreira e guardo bonitas recordações de que tudo o que vivi. Conquistei títulos, disputei jogos incríveis, passei muitos grandes momentos com os adeptos. Tudo isso, tão difícil de esquecer, fez com que para mim se tivesse tornado bastante difícil pensar que algum dia deixaria esse grande clube que me tratou muito bem e no qual era muito feliz.
– E esse dia chegou.
– Não foi uma decisão fácil, mas também é certo que o clube realmente não apostou em mim e chegou um momento em que tive de olhar para outras alternativas. Apareceu o Leverkusen com uma proposta interessante e resolvi aceitá-la.
– Teria ficado se o Benfica tivesse apostado em si?
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– A minha ideia foi sempre a de continuar. Houve mesmo um momento em que tinha tomado a decisão de ficar, era esse o meu desejo, mas quando se tratava de negociar sempre havia grandes distâncias entre mim e o clube, que tinha outras ideias. Por isso, não foi possível chegar a qualquer acordo. Na minha memória ficaram os momentos bons que vivi no clube, as alegrias que o clube me proporcionou e as que, de alguma forma, possa ter proporcionado.
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