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Já é praticamente certo que o avançado alemão será jogador do Benfica.
O jogador do Friburgo já tinha sido pretendido no Verão passado, mas a contratação inesperada (mas ainda assim bem sucedida, ao contrário do que todos, incluindo eu, esperavam) de Carlos Vinícius acabou por ficar de parte.
Ficou bem evidente neste ano que um jogador das características de Waldschmidt, um segundo avançado marcador e distribuidor, é absolutamente essencial para o Benfica. Com as saídas de Jonas e João Félix passou-se um ano inteiro a tentar enfiar naquela posição tudo quanto era jogador – primeiro Raul de Tomas, que claramente era um ponta-de-lança e foi completamente queimado na posição errada, depois Chiquinho que é um rapaz muito simpático e que tem bom gosto para livros (ou tira fotos com bons livros para o Instagram, nos dias de hoje vá-se lá saber) mas não é jogador para o Benfica, de seguida Rafa, que passou o ano com uma depressão qualquer e achou que não era boa ideia jogar em posição absolutamente nenhuma e por fim meteu-se para lá o Taraabt, que invariavelmente recuava e deixava ali um buraco do tamanho do terceiro anel.
Enfim, com os erros se aprende, não é? No Benfica não costuma ser, mas vamos rezar um bocadinho para que o paradigma tenha mudado.
Waldschmidt é então o 9,5 que fazia falta ao Benfica e será contratado por 12 milhões de euros, uma pechincha para os dias que correm e para um jogador que vem da Liga Alemã. Com um grande pé esquerdo, boa técnica e um segundo passe incrível, a única dúvida que nos resta é: como irá Jorge Jesus pronunciar o nome dele? Eu aposto em Valdomiro, para lhe dar um ar mais sul-americano.
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