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Facundo Ferreyra chegou ao Benfica no início da época 18/19, ainda com Rui Vitória ao comando da equipa, a custo 0 depois de ter terminado o vínculo com o Shaktar Donetsk.
Vinha como melhor marcador da liga ucraniana, treinado por um português (Paulo Fonseca) e esperava-se tudo dele, meus amigos. Que marcasse golos, que marcasse ainda mais golos, que marcasse para aí 30 golos. Que fizesse arroz de miúdos com o Tugão, que fosse a porta para a saída de Seferovic, que fosse o nosso novo ídolo.
Como sabemos, não aconteceu. O facto de o seu contrato ter vindo a público e ter-se sabido que o seu salário atingia a módica quantia de 4 milhões por ano, o mais alto do clube, criou – diz-se – insatisfação no balneário e graves problemas de adaptação ao jogador.
Mas em vez de mostrar a todos os colegas que se ganhava mais que eles era porque merecia, era porque era o Rei desta porcaria toda, que marcava e dava a marcar e fazia a festa e tudo e tudo e tudo, não.
Arrastava-se dentro do campo, escondia-se no meio dos defesas adversários, falhava penalties, tinha cara de choro em todas as ocasiões, enfim – cedo de veio a perceber que não servia, até porque perdeu o lugar para Seferovic e isso, meus amigos, é do pior que pode acontecer a um jogador.
Em Janeiro, com a chegada de Bruno Lage à equipa principal, sai por empréstimo por uma época e meia para o Espanyol de Barcelona. Ainda que lá tenha feito mais golos do que no Benfica (o que também não era difícil, considerando que no Benfica marcou 1), cedo demonstrou a mesma falta de comprometimento que já mostrava na Luz e acabou a segunda metade da época 19/20 a ser tapado por nada mais nada menos que Raul de Tomas, que tinha feito um percurso em tudo semelhante ao seu como jogador do Benfica.
Por tudo isso e pela descida de divisão do Espanyol, o clube catalão não tem meios nem vontade de manter um jogador tão caro e com tão pouca vontade de jogar. Jorge Jesus não tem vontade de tocar em Ferreyra nem com um pau de 3 metros, uma vez que odeia jogadores com pouca intensidade. O seu salário absurdo faz com que seja difícil algum clube interessar-se pelo passe do argentino.
E agora, o que vamos fazer com ele? Vai jogar na equipa B, a ser o suplente do Gonçalo Ramos? Vai passar uma época a treinar à parte e a ganhar balúrdios com isso? Ou deveríamos tentar a reintegração e a recuperação dele?
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