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Já todos sabemos a minha opinião sobre Nicolás Otamendi. Sim, não gosto dele. Sim, acho que foi um tiro no pé. Sim, acho um ultraje ele ser capitão. Sim, acho que trocar o Rúben Dias por ele foi um decrescer de qualidade. Chamem-me infiltrada, página de apoio do Noronha Lopes, apoia garotona, não quero saber. Não o curto.
E o senhor tem-me dado razão, principalmente nos últimos dois jogos. Fez uma falta desnecessária contra o Rangers que levou à sua expulsão por vermelho directo aos 20 minutos de jogo e teve uma valente paragem cerebral contra o Braga que levou ao terceiro golo dos arsenalistas. Parece que foi contratado novamente pelo FC Porto mas para nos vir lixar de forma mesmo directa. E não, não sou a única a pensar assim. Os adeptos começam a perder a paciência ao ponto de ter lido desejos do regresso do Ferro à titularidade. Yap, do Ferro.
Mas isto parece passar ao lado do amigo Nicolás. Noticia o jornal A Bola Otamendi que não está afetado pelo atual momento, reconhecendo, sem desculpas, os lances em que tem estado menos bem (e ninguém gosta de errar), mas sem deixar que isso o afete. Aceita que os erros são ossos do ofício – neste particular, dizem-nos, a experiência que tem ajuda muito a relativizar em vez de dramatizar.
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A experiência ou o amor ser a um clube mais a Norte. É ao que estamos resumidos.
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