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Iniciámos a Liga Europa como tem que ser: a ganhar.
O Benfica foi hoje recebido na Polónia pelo Lech Poznan e olhem que eles deram bem que fazer. Sim, eu achava que ia ser peanurs, mas não foi.
Devo confessar, meus amigos, que me senti numa espécie de realidade virtual. Depois de ter visto o jogo do FC Porto ontem e todas as lambidelas que os comentadores deram naquela equipa pensei que tínhamos chegado a uma nova era dos comentários. Pode ser-se parcial para caraças! Pode dizer-se que uma agressão é cansaço! Pode resmungar-se um jogo inteiro por causa de um penalty! Confesso que fiquei feliz com isso, porque assim sendo um dia podiam convidar-me para comentadora e eu podia estar a dizer “Darwinzinho fofinho riqueza mais boa do mundo” sem que ninguém levasse a mal. Mas não. Afinal foi exclusivo daqueles lados.
Outra coisa que também comecei por não entender foi Pizzi. A titular. A extremo. Em vez de Rafa. Ou Pedrinho. Ou Diogo Gonçalves. Ou até Úmaro Embaló. Mas um dia eu vou escrever-vos as 50 razões pelas quais eu acho que o nosso actual capitão devia comer banco sempre, mas não será hoje, que já se faz tarde e o texto alonga-se.
De seguida, o terceiro momento Twilight Zone – COMO ASSIM NÃO HÁ VAR? É que se houvesse, como devia haver num futebol democrático, o primeiro golo do Poznan tinha sido anulado uma vez que era fora-de-jogo. E o segundo também, uma vez que também estava fora-de-jogo. Mas não há VAR e o árbitro não devia conseguir ver com a monocelha e dá nisto.
Em relação ao Benfica – uns furos abaixo daquilo que devia ter apresentado. Um Grimaldo comido em todas as jogadas que foi substituído por um Nuno Tavares ainda mais comido. Os centrais a dobrar os laterais e a ter problemas na sua zona. Um meio campo que era um buraco – Taraabt ainda não está em forma, Gabriel estava em dia não e tal viu-se na entrada de Weigl, que veio, mais uma vez, mostrar que no fim quem ganha (ou manda) é a Alemanha. Pizzi dormente, Everton fraco. Waldschmidt a provar a minha teoria de que só joga jogo sim, jogo não.
E por fim o melhor em campo, o nosso menino bonito, que finalmente matou o borrego – e de que maneira! Darwin já prometia que quando começasse a marcar ia ser como o ketchup e assim foi, marcando três golos na sua estreia em Competições Europeias e marcando os primeiros golos a favor do Benfica.
Esta é teoricamente a equipa mais fraca do grupo, mas não são nenhuns cepos. Jogam com qualidade, fecharam bem as linhas interiores do Benfica e mostraram-se fortes no contra-ataque. Vão dar bem que fazer às restantes equipas.
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Agora é ganhamento de hoje a oito com o Standard Liége.
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