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João Medeiros, advogado do Sport Lisboa e Benfica, prestou declarações à imprensa esta quarta-feira, à saída do tribunal, no âmbito do julgamento que envolve dirigentes e ex-dirigentes do clube. Questionado sobre os esclarecimentos prestados por Rui Costa ao juiz, o advogado foi perentório
“Não ouviu as declarações? Não vou falar pelas testemunhas, muito menos pelo presidente do clube. As justificações foram dadas ao tribunal. O presidente explicou que os contratos tinham razão de ser, que eram verdadeiros e não fictícios como alega o Ministério Público, e que confiava nas pessoas que os celebraram”, afirmou.
Medeiros salientou que o desenrolar do julgamento trará mais elementos que ajudarão a compreender o contexto e a validade dos contratos em causa.
Relativamente à alegada circulação de dinheiro vivo no clube, uma das suspeitas levantadas durante a investigação, João Medeiros foi claro:
“Isso já foi dito e redito. O presidente Rui Costa esclareceu que, enquanto elemento ligado ao futebol, sabe que essa não é uma prática do Benfica. Nunca aconteceu.”
Durante a sessão matinal desta quarta-feira, os arguidos foram presentes ao juiz, sendo que Rui Costa e Luís Filipe Vieira manifestaram desde já disponibilidade para prestar declarações ao longo do processo.
O advogado abordou ainda o papel de Miguel Moreira, antigo diretor financeiro do clube, apontado como uma figura central no processo:
“Cada pessoa tem responsabilidades dentro da organização. O Dr. Miguel Moreira tinha essa responsabilidade. O que o presidente fez foi indicar quem, na estrutura, era responsável por esse tipo de situações. Os contratos de ID estavam, na altura, sob a alçada do Dr. Miguel Moreira. Portanto, o que Rui Costa disse é verdade.”
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