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Luís Filipe Vieira esteve esta segunda-feira no tribunal para testemunhar no julgamento de Rui Pinto, autor do Football Leaks. O ex-presidente do Benfica descreveu um período dramático, marcado por desconfiança e um clima insustentável: “Chegou uma altura em que me sentia desacreditado. Não conseguia dormir. Foi um ambiente terrível, com todos a suspeitarem uns dos outros.”
Durante o depoimento, Vieira revelou ter optado por trabalhar no Seixal, afastando-se do ambiente tóxico na sede: “As pessoas pensavam que a fuga de informação partia de dentro. Era insuportável estar lá. No Seixal falava-se só de futebol, o que trouxe algum alívio.”
O ex-presidente considera que a publicação de emails confidenciais foi o episódio mais prejudicial para o Benfica: “Houve contratos de jogadores e patrocinadores expostos. Tínhamos um projeto na China, de 50 milhões de dólares, que foi completamente arruinado.”
Também o contrato com a Emirates sofreu um abalo, segundo Vieira. José Eduardo Moniz, ex-vice-presidente do clube, corroborou o impacto negativo das fugas de informação, lembrando que “se criou uma narrativa de que o Benfica manipulava jogos e competições.”
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Pedro Proença, atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol, também testemunhou via videoconferência. Rui Pinto responde por 241 crimes, entre eles acesso ilegítimo qualificado e dano informático.
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